sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Rumores


Rumores
Ricardo Gondim

Fechei os olhos esperando por mim;
queria acalmar uma inquietação.
Ouvi ondas impacientes em torvelim.
O barulho da maré me intrigou,
pela velocidade da rebentação.
O tal rumor que me assustouhttp://twitter.com/gondimricardo
era o mar do meu coração.

Soli Deo Gloria

quinta-feira, 18 de março de 2010

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Viver não é suficiente


Viver não é suficiente
Ricardo Gondim


Quem deseja viver de verdade precisa, sem medo de errar, de gravidade; daquela gravidade que enraiza, cria limo e esmerilha pontas afiadas. Não basta destacar folhinhas do calendário, copular, batizar netos e reclamar do temporal. Há de descer dos devaneios para botar os pés no chão escarpado do dia-a-dia. Ilusões sabotam a vitalidade de existir.

Quem deseja viver de verdade precisa rodear-se de várias opiniões – "Na multidão dos conselheiros se encontra a sabedoria". Cofres guardam diamantes, mas não servem para gente - além de afixiar, não deixam entrar réstias da vida. O contrapé gerado pelos duvidosos ajuda a distender os limites das convicções. A discordância dos inquiridores faz repensar velhas ideias.

Quem deseja viver de verdade precisa portar-se com elegância, e diligentemente. A polidez tem que ser nutrida - ela não nasce por acaso. Uma vez a candura hospedada no espírito, torna-se mister vigiá-la. Toda a conversa deve ser mansa, todo o encontro, prudente, e toda a despedida, lastimosa.

Quem deseja viver de verdade precisa arrepender-se com frequência; ousar tanto, que os cadarços, moídos e frouxos, careçam sempre de novos laços. Que ninguém, ao prescrutar minunciosamente a alma, se assombre. Luzes e trevas pedem para que não se evitem auditagens honestas. Não é preciso temer rejeição. A Divindade não se chateia com inadequações. Criados incompletos, carecemos do espaço pedagógico de errar.

Quem deseja viver de verdade precisa aliar virtude à coragem. Os maus são atrevidos. Os sem-caráter também ousam. Denodo só vale quando vem ladeado com siso. Encarar de peito aberto o perigo, só quando se considerar o próximo como um delicado cristal; e os instantes, como eternidade.

Quem deseja viver de verdade precisa saber chorar os mortos, e nunca envergonhar-se de suas dores viscerais. Não há como escapar do sorvedouro que devora as pessoas queridas. Mas na angústia da morte, aprende-se, como disse Kierkegaard, “o que há de mais elevado”. Viver é calar os eufemismos para essa solidão devastadora que entristece orfãos, viúvas, pais desfilhados e amigos amputados de amigos.

Quem deseja viver de verdade precisa aprender a inspirar os crepúsculos, a enamorar-se das noites, a morgar em feriados chuvosos, a dourar farofa para uma comidinha dominical, a recitar poesia e rumorejar os sentimentos do poeta.

Quem deseja viver de verdade precisa contentar-se em nunca resolver os enigmas do porvir, a rota dos labirintos, o caminho da serpente sobre a pedra, e o curso das andorinhas que anuciam o verão. Viver é dar de ombros para as respostas imprecisas e para as explicações semiplenas. Quem vive navega em rotas inéditas e portos inalcançaveis; sabe que o destino é insólito.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PROVEÉRBIOS DE SALOMÃO


  1. Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel:
  2. Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem as palavras de inteligência;
  3. para se instruir em sábio procedimento, em retidão, justiça e eqüidade;
  4. para se dar aos simples prudência, e aos jovens conhecimento e bom siso.
  5. Ouça também, o sábio e cresça em ciência, e o entendido adquira habilidade,
  6. para entender provérbios e parábolas, as palavras dos sábios, e seus enigmas.
  7. O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução.
  8. Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensino de tua mãe.
  9. Porque eles serão uma grinalda de graça para a tua cabeça, e colares para o teu pescoço.
  10. Filho meu, se os pecadores te quiserem seduzir, não consintas.
  11. Se disserem: Vem conosco; embosquemo-nos para derramar sangue; espreitemos sem razão o inocente;
  12. traguemo-los vivos, como o Seol, e inteiros como os que descem à cova;
  13. acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos as nossas casas de despojos;
  14. lançarás a tua sorte entre nós; teremos todos uma só bolsa;
  15. filho meu, não andes no caminho com eles; guarda da sua vereda o teu pé,
  16. porque os seus pés correm para o mal, e eles se apressam a derramar sangue.
  17. Pois debalde se estende a rede à vista de qualquer ave.
  18. Mas estes se põem em emboscadas contra o seu próprio sangue, e as suas próprias vidas espreitam.
  19. Tais são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça; ela tira a vida dos que a possuem.
  20. A suprema sabedoria altissonantemente clama nas ruas; nas praças levanta a sua voz.
  21. Do alto dos muros clama; às entradas das portas e na cidade profere as suas palavras:
  22. Até quando, ó estúpidos, amareis a estupidez? e até quando se deleitarão no escárnio os escarnecedores, e odiarão os insensatos o conhecimento?
  23. Convertei-vos pela minha repreensão; eis que derramarei sobre vós o meu; espírito e vos farei saber as minhas palavras.
  24. Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e nao houve quem desse atenção;
  25. antes desprezastes todo o meu conselho, e não fizestes caso da minha repreensão;
  26. também eu me rirei no dia da vossa calamidade; zombarei, quando sobrevier o vosso terror,
  27. quando o terror vos sobrevier como tempestade, e a vossa calamidade passar como redemoinho, e quando vos sobrevierem aperto e angústia.
  28. Então a mim clamarão, mas eu não responderei; diligentemente me buscarão, mas não me acharão.
  29. Porquanto aborreceram o conhecimento, e não preferiram o temor do Senhor;
  30. não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão;
  31. portanto comerão do fruto do seu caminho e se fartarão dos seus próprios conselhos.
  32. Porque o desvio dos néscios os matará, e a prosperidade dos loucos os destruirá.
  33. Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará tranqüilo, sem receio do mal.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

provérbios


PROVÉRBIOS : é um livro de sabedoria prática.

Ensina que a religião está ligada aos problemas comuns da vida.

Começa lembrando que ``para ser sábio, é presido temer a Deus, o senhor´´. Trata de assuntos de moral, de bom senso e de boas maneiras. Os provérbios revelam a sabedoria dos antigos mestres Israelitas sobre o que a pessoa sábia deve fazer em certas situações de família ; outros, sobre os comportamento nos negócios. Alguns trata da boa educação nas relações sociais; e outros, da necessidade de a pessoa saber se controlar. Entre outras coisas, eles ensinam a humildade, a paciência, o respeito pelos pobres e a lealdade para com os amigos.

Bíblia: linguagem de hoje.
introdução do livro de provérbios.